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quinta-feira, 3 de março de 2011

Ponto de Ruptura - Transformação Social

Com o agravamento da situação política e social no Brasil torna-se indispensável a descoberta de um Ponto de Ruptura, a fim de possibilitar uma transformação social, que faça com que uma mudança política e social, radical, seja esperada, e com o passar do tempo aconteça e vire numa certeza para nossa sociedade

Ponto de Ruptura - Rede Social e de Informação.

  A rede de informação e a rede social para a transformação social no Brasil se iniciarão e crescerão a partir da tomada de consciência de uma comunidade de interesses e/ou valores entre pessoas e grupos sociais.


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

PONTO DE RUPTURA - REDE SOCIAL E REDE DE INFORMAÇÃO

 QUE É?
A ideia é uma ação, com fins estratégico, organizada e coordenada para atuar, a partir de diversas direções, sobre um grupo isolado ou vários grupos sociedade brasileira, por meio do apoio de atividades permanentes de operações psicológicas, informação e propaganda, aproveitando um fato midiático (um acontecimento espontâneo ou planejado, que atrai a atenção de organizações de meios de comunicação, particularmente jornais, telejornais e jornais na internet), para direcionar o pensamento e a conduta das pessoas para atuarem de forma relevante em proveito da defesa da democracia, da lei, da ordem, gerando, dessa forma, meios e ações de influênciação social em benefício do Estado Democrático de Direito.
 Neste contexto pode-se aproveitar um ponto de ruptura na atual conjuntura que possibilite uma transformação social. Ponto de ruptura que poderiam ser aproveitados: tomada do governo pelo PT com a posse de Dilma; aparelhamento do Estado pela esquerda trotskista aprovação do PNDH 3; ações violentas do MST; política externa contrariando as tradições do povo brasileiro.
 Na era da informação é preciso utilizar as tecnologias de comunicação e informação como formas de representar e incrementar o aprendizado, a organização social, e as transformações.
A tecnologia de comunicação e informação é a ferramenta mais adequada para se trabalhar a ideia de rede como uma estratégia de mobilização, a nível sociedade brasileira, levando em conta as instituições e as pessoas, para gerar instrumentos e ações de trabalho efetivo de transformação social e do despertar do interesse da sociedade pelos assuntos de defesa da democracia através de ações políticas e sociais.
Não deve ser esquecido que considerando os obstáculos de tempo e espaço, as novas mídias podem gerar novas sociabilidades. Desta forma, é necessário investir esforços práticos e técnicos para a formação de redes de informação e social com o objetivo de organizar projetos para o fortalecimento da democracia no Brasil, e que as informações produzidas por atores no processo possam retroalimentar as ações da própria rede. Esta ação gerará instrumentos de intervenção do grupo social na vida política e social do nosso país, globalizando e alargando experiências mediatizadas (programas tão memoráveis que captaram a atenção de uma nação ou do mundo) relevantes para a sociedade brasileira.
 Inicialmente, quando se fala em rede informação e/ou social, é importante ressaltar que elas não se formam pela disponibilidade dos meios técnicos de comunicação e informação, e sim, derivam das ligações que se desenvolvem nas relações e ações sociais, em função da vivência de questões, interesses e necessidades comuns a um conjunto de atores.
Mas, para isso, é importante considerar o olhar da sociedade brasileira, considerar a natureza dos seus elos sociais e contemplar, simultaneamente, o lado político do Estado brasileiro, e apoiar fortemente os projetos de transformação político e social a serem desenvolvidos.
As tecnologias de comunicação e informação devem ser integradas e usadas considerando a noção de inseparável articulação das relações dos grupos sociais com a sua envolvente Nação Brasileira.
É de importância secundaria onde estão depositadas as grandes massas de informações necessárias, se nas instituições permanentes, nas academias, nos grupos sociais, nas pessoas ou nos colaboradores. O que verdadeiramente interessa é que elas transitem, sejam melhoradas, cresçam e sejam colocadas à disposição no momento certo, para a sociedade. É dessas trocas simbólicas, da comunicação entre os elos e da informação que circula e alimenta as diversas redes sociais, que pode nascer a elaboração teórica e prática de algo novo que abra caminho para a transformação social no Brasil.
 A rede de informação e a rede social para a transformação social no Brasil se iniciarão e crescerão a partir da tomada de consciência de uma comunidade de interesses e/ou valores entre pessoas e grupos sociais.

QUAL O SEU OBJETIVO?
Grupos da sociedade nacional devem investir esforços práticos e técnicos para a formação de sua rede social com o objetivo de iniciar mudanças visando uma transformação social para o fortalecimento do Estado de Direito Democrático, defesa dos poderes constituídos, da lei e da ordem, e de sua rede de informação para que as ações sejam conhecidas por todos os brasileiros pertencentes a diversos grupos sociais, e, ainda, que as informações produzidas por aqueles atores possam retroalimentar as ações da própria rede.
Entre as motivações mais significativas para o desenvolvimento da rede social e a rede de informação para a transformação social no Brasil estão os assuntos que relacionam com o trabalho efetivo dos processos de transformação política, crescimento social e do despertar do interesse da sociedade pelos assuntos de Defesa do Estado de Direito Democrático.
COMO FUNCIONA?
Prevê a organização de rede de atores vinculados a um nó central e capaz de comunicar-se plenamente com pontos sob sua influência, orientados por uma lógica associativa. A rede é uma organização reticular, não supõe um centro hierárquico ou uma organização vertical, o poder é móvel, circula viajando junto com o movimento da própria rede.
As redes poderiam contar com representantes de diversos grupos sociais, entre eles militares; federação das indústrias; federação da agricultura; políticos (Senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, e etc.); grupos de serviços; lojas maçônicas, grupos religiosos; e etc. em todos Estados e Municípios, e usaria a combinação de ideias, a tecnologia de comunicação e informação, para a busca constante do apoio dos meios de comunicação, TV, imprensa escrita, rádio, e muito particularmente a internet (Jornais eletrônicos, Blogs, Orkut, Face Book).
O QUE CIRCULARÁ PELA REDE?
- Estudos e pesquisas.
- Projetos.
- Material de divulgação.
- Fatos midiáticos.
- Artigos selecionados.
COMO A REDE SOCIAL E DE INFORMAÇÃO PODE ALCANÇAR OS OBJETIVOS PREVISTOS?
 - Socializando informações vindas de vários pontos.
 - Dinamizando a informação.
 - Fortalecendo o trabalho social, permitindo troca de experiências entre organizações e indivíduos geograficamente distantes.
 - Promovendo a formação e interação de parcerias.
 - Ampliando a troca de conhecimentos e experiências.
- Fomentando a participação da sociedade, pela mobilização conjunta de recursos e competências para influenciá-la, através de contatos com grupos sociais diversos: militares; federação das indústrias; federação da agricultura; políticos (Senadores, deputados federais e estaduais, prefeitos, vereadores (O vereador de hoje é o deputado ou senador do amanhã), grupos de serviços; lojas maçônicas, grupos religiosos; e etc.).
DIVULGAÇÃO DO PENSAMENTO PARA ATRANSFORMAÇÃO SOCIAL NO BRASIL.
As diversas modalidades dos trabalhos a serem apresentados terão a referência do seu autor e se buscará a sua divulgação na rede mundial de computadores e em publicações diversas, tais como jornais, revistas, e mídia eletrônica nas capitais de Estado e nas cidades do interior.
PALAVRAS-CHAVES
Rede social e rede de informacão – Transformação social – Era da Informação – Capacitação Profissional – Estudos Estratégicos – Responsabilidade Social – Responsabilidade Ambiental – Segurança Nacional – Defesa do Estado Democrático de Direito – Defesa da Soberania – Ética.


Niterói, 07/01/2011
General de Exército na reserva - CARLOS ALBERTO PINTO SILVA - ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul, e do Comando Militar do Oeste.


PONTO DE RUPTURA - TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

"Após uma etapa de crescimento, algumas sociedades humanas entram em colapso, pela perda do poder criador das minorias dirigentes que, à mingua de vitalidade, perdem a força mágica de influir sobre as massas criadoras e de atraí-las." (Arnold Toynbee)
"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova" (Gandhi)

Como é de conhecimento geral, nas últimas duas décadas, ante o olhar permissivo das autoridades constituídas, têm prosperado a degradação dos valores tradicionais da nossa democracia, com o desrespeito sistemático aos patrimônios público e privado, a corrupção endêmica e a impunidade generalizada.
A ausência de reação da sociedade brasileira deixa a impressão de que ninguém se importa com o que vem acontecendo no país e que não existem autoridade e comprometimento dos poderes constituídos. Nós brasileiros temos um grande defeito, somos excessivamente complacentes com maus governantes e políticos.
O que está ao nosso redor não determina o que vemos: quem faz isso é o nosso interior, através de paradigmas, experiências, dogmas e a conjuntura que vivenciamos.
Quem você é determina o que você vê e a forma como você pensa, fala e age, e assim, também, o grupo e o ambiente em que se vive. A proximidade reforça a semelhança.
Daí dois questionamentos:
Como o seu grupo social está enxergando o Brasil hoje?
E os demais grupos da sociedade brasileira como estão enxergando o Brasil hoje?
O que não já faz parte do nosso interior ou do interior do nosso grupo não nos perturba. Quando as pessoas se sentem atingidas de alguma forma e revidam, é porque algo repercutiu em seu interior ou no interior do seu grupo. Elas sentem algo negativo dentro de si mesma o do seu grupo.
Então o que fazer para que a sociedade brasileira deixe a letargia com que se habituou a conviver com as questões nacionais e se sinta atingida pelo atual momento político e social do país?
Quantas vezes não conseguimos enxergar soluções que estão bem na frente dos nossos olhos? Será que a solução para a degradação política e social do nosso país não esta mais próxima do que imaginamos? E as oportunidades? Será que estamos deixando de aproveitar oportunidades que se apresentam a todo o momento (Ex: Mensalão, eleição2010).
Somente fazendo os fatos repercutirem no interior da nossa sociedade, e não fora dela, haverá uma reação.
Com o agravamento da situação política e social no Brasil torna-se indispensável a descoberta de um Ponto de Ruptura, a fim de possibilitar uma transformação social, que faça com que uma mudança política e social, radical, seja esperada, e com o passar do tempo aconteça e vire numa certeza para nossa sociedade.
Essa transformação social poderá ser promovida pelo empenho de um grupo de pessoas respeitáveis, com alto nível de sociabilidade, de informação e de autoridade que representem seu grupo social. Convém destacar que toda autoridade deve ser conquistada antes de ser exercida.
Grandes líderes se originam de grandes causas e os membros dos diversos grupos sociais dando o melhor de si, também podem realizar coisas impossíveis (Grandes causas), como uma transformação social do Brasil atual.
Quando a sociedade esta satisfeita, raramente surge suficiente motivação para mudar. Muitas vezes não há se quer um imperativo de mudança percebido e as pessoas costumam ficar tão profundamente voltadas para suas necessidades que não se elevam acima dos seus interesses próprios, esquecendo-se das suas responsabilidades sociais.
Uma transformação social poderá ser iniciada através de mensagens estruturadas que exerçam o máximo de impacto a grupos da sociedade, para que sirvam de referência as ideias de defesa do Estado de Direito Democrático, das tradições históricas e culturais do nosso país, da soberania nacional, da integridade territorial, da paz social e da postura e papel das Forças Armadas, como instrumento garantidor principal das aspirações democráticas da sociedade brasileira.
A dificuldade não é fazer a mensagem chegar ao público alvo e sim fazer com que ele leia a mensagem, memorize, pense, fale e aja, e aceite como algo tão simples de lembrar que, de fato, seja capaz de promover uma mudança (Transformação social).
Como podemos ter a certeza que nossa mensagem será contagiante, que causará impacto, que não entrará por um ouvido e sairá por outro? A retenção significará que ela causou impacto.
Na transformação social o autor da mensagem (Indivíduo com um talento especial para influenciar as pessoas) é fundamental, é ele que faz a coisa se espalhar, porém, o teor da mensagem também é importante, por ser capaz de estimular a alguém a ver, pensar e agir.
Na era da informação simplesmente nos esquecemos de grande parte do que lemos e do que vemos, criando um problema para a retenção das ideias transmitidas, por isso, a mensagem tem que ser simples e direta, para que o público alvo se sinta confiante, e em seguida apresentada mais complexa. A técnica hostil aterrorizando o público alvo não funciona, portanto não deve ser utilizada. O sucesso esta na qualidade intrínseca das ideias que apresentamos.
O limite entre a resistência e a concordância com a transformação social pretendida pode ser mais tênue do que se parece.
Para que uma transformação social realmente aconteça, entretanto, é preciso convencer um grande número de pessoas a agir em defesa do estado de direito democrático e da sociedade.
Criadores das mensagens guardam o conhecimento e fornecem as mensagens, redes de comunicação e sociais espalham este conhecimento, porem o mais importante são os indivíduos que acreditam na mensagem e convencem aos membros de seu grupo e de outros grupos da necessidade da mudança.
Pequenas coisas, na transformação social, parecem fazer tanta diferença quanto às grandes, e a persuasão é feita por meio que não percebemos. Algumas pessoas são capazes de fazer os outros entrarem na sua própria cadência e ditam os termos da interação, estas pessoas são persuasivas.
O objetivo é vender uma ideia, devendo começar pelas ideias mais simples, para que o grupo social se sinta confiante. As ideias precisam ter a capacidade de se manter em nossa memória e nos fazer pensar, falar e agir.
Empatia é a habilidade de compreender o sentimento ou reação da outra pessoa ou grupo imaginando-se nas mesmas circunstâncias, se colocar no lugar do outro, enxergar com os olhos do outro, sentir o que o outro sente.
Criar empatia é imitar as emoções dos outros como um meio de expressar apoio e cuidado, e como forma de comunicação. A formação de grupos empáticos ajudaria a realizar a transformação social no Brasil.
As pessoas, na sociedade brasileira, estão interessadas em poucas áreas das atividades políticas e sociais, a vinculação com o todo social e político do nosso país é feito por uma minoria elitizada, quer por seu preparo intelectual, quer por sofrer uma influência ideológica. Essa elite tem o poder e a competência de desencadear uma transformação social no Brasil.
"Quando as oportunidades surgem através de acontecimentos, mas você não consegue reagir, você não é esperto. Quando as oportunidades surgem através de uma tendência e, no entanto, você não consegue fazer planos, você não é inteligente. Quando as oportunidades surgem através de contextos, mas você não pode agir com base neles, você não é ousado. De todos os caminhos em que se vê a oportunidade, nenhum é mais importante que o inesperado." Sun Tzu
Se quisermos uma transformação social no Brasil, precisaremos aproveitar as oportunidades, e romper com o passado, e ter mentalidade, habilidades políticas e sociais novas. Esta realização requer que, nos indivíduos e grupos sociais, exista comprometimento com a causa, motivação para o sucesso, e vontade.
            "Só assim a mensagem será capaz de estimular pessoas e grupos a pensarem, a atuarem e a iniciarem mudanças sociais, ponto primeiro da necessária Transformação Social no Brasil atual."

Niterói, 07/01/2011
General de Exército na reserva - CARLOS ALBERTO PINTO SILVA - ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul, e do Comando Militar do Oeste